quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um conto em 144 caracteres

LadO dE DeNtrO: Um conto em 144 caracteres:


O menino, pqno, corria de braços abertos, pelos corredores do templo, imaginando ser 1 avião."nhóoumm", fazia com a boca, qndo de repente...

Altivo, veio o homem engravatado, com sua religiosa razão, lançando-lhe 1 repreensão: Muleque encapetado, + respeito com a casa do Senhor...

Ele desligou os motores e aterrissou. Confuso, sentou-se num canto pra tentar entender o sentido daquela repreensão...

É q ele aprendeu certa vez, que Deus faz morada nos corações. Então, ele gritou: "Mais respeito comigo, senhor, pq a casa de Deus sou eu."

Deus habita onde há corações de menino, que fazem da vida um vôo livre. Mas jamais morará em corações q se assemelham à templos de concreto.

sábado, 10 de setembro de 2011

Igreja e Homossexualismo. Um novo desafio

Quantos trabalhos lindos são realizados pela Igreja na reintegração e ressocialização de drogaditos, alcoolistas, mendigos, prostitutas, etc.
Conheço histórias impactantes de pessoas que devido ao uso de drogas e/ou álcool perderam tudo em suas vidas e, após serem acolhidos por uma igreja, tiveram a oportunidade de reconquistar o que o vício lhes roubara.
Conheço ex-profissionais do sexo que após ouvirem sobre o poder libertador do Evangelho foram livres desta realidade que antes as escravizava.
Entretanto, quando se trata de um trabalho com a classe dos homossexuais tenho percebido que a Igreja não tem dado a devida atenção.
Porém sei também que esta falta de atenção não demonstra pouco caso para com esta classe, e sim o fato de a Igreja não saber que trabalho realizar com os homossexuais.
Mas mais prejudicial que o não saber como se trabalhar é o preconceito que temos desta classe. Afirmo isto devido o fato de o não saber servir de ponto de partida para se chegar ao saber, contrário ao preconceito que nos engessa impedindo que enxerguemos em um homossexual, o humano que nele habita.
Não pretendo com este texto dizer qual o trabalho que a Igreja tem que realizar com os homossexuais, nem de expressar minha opinião pessoal sobre o homossexualismo, mas dizer que precisamos, enquanto Igreja, olhar para um homossexual da mesma forma que olhamos para um drogadito, alcoolista ou para nós mesmos. Nunca olhar para o outro identificando o que nele necessita ser mudado e sim desejando que o Deus que muda vidas habite nele.

Tatuí, 08 de setembro de 2011. 03:03h