quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bendito ou maldito Facebook?


Depois de alguns meses sem postar algo, estou novamente aqui para tentar expressar em palavras algo que tenho refletido em meus momentos a sós.
O tema é bastante comentado nos dias atuais e em quase todas rodas de conversa ele está presente. Refiro-me ao “bendito” Facebook, ou “maldito” rs.
Nesta rede social encontramos todos os tipos de postagens e comentários. Algumas vezes curtimos e compartilhamos uma publicação e outras vezes preferimos nem comentar. Muitas vezes criamos certa afinidade com alguns amigos do Face devido eles partilharem das mesmas coisas que gostamos e outras vezes nos surpreendemos com certas publicações de amigos por estarem se apresentando de uma forma tão diferente da qual imaginávamos.
Para continuar a falar sobre este assunto preciso somente fazer uma observação em relação a opção “curtir” do Facebook. Na versão em inglês o nome desta opção é “like” que traduzindo para o português tem mais o sentido de você gostar de algo.
E nós humanos, no contato com o outro nos definimos pelo que gostamos e não gostamos. Por exemplo, quando falo para alguém que gosto mais de doce do que salgado, eu estou apresentando quem é o Lucas para esta pessoa.
Até ai tudo bem, o difícil é quando o outro gosta mais de salgado do que de doce, ou acredita que somente comer salgado é saudável, ou se ele é diabético e não pode ouvir a palavra doce que sua diabetes já se desregula.
Para tornar mais clara esta questão, quero contar uma história sobre um avô, um neto e um burro.
Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos; "Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!".
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar; "Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal".
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o avô desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram; "Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!".
Diante disto, o neto desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena; "São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!".
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!
É bem provável que você já tenha passado por uma situação igual a deste senhor ao ter feito alguma publicação em alguma rede social. E como consequência disto nos surge uma pergunta. Então o que devo postar e o que não devo, já que nem todos pensam igual a mim?
Quero que saiba que meu intuito ao escrever este texto é também encontrar uma resposta para esta pergunta, mas ainda não tenho, o que tenho é uma dica.
Na bíblia existe um versículo muito interessante no livro de Provérbios 18:21 que diz: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Muitos ao lerem este versículo se lembram somente da língua falada, mas acabam por esquecer que também existe  a linguagem escrita que é a qual estou utilizando para  me  comunicar com você neste momento.
Quando falamos de vida falamos de início, de novidade, de coisas boas e quando falamos de morte nos referimos a fim, destruição, coisas desagradáveis.
Com isto, a pergunta que faço é: Você tem usado sua língua; seja ela falada, escrita, ou artística; para produzir vida ou morte? Para iniciar novas amizades ou para por fim nelas? Para construir ou para destruir? O poder pertence a você!
Antes de você usar sua liberdade de expressão para dizer algo reflita sobre o valor dessa expressão com liberdade.