terça-feira, 14 de agosto de 2012

O porquê eu não fumo maconha


Antes de tudo queria deixar claro que não tenho como objetivo, ao escrever este texto, criticar as pessoas e amigos que fazem o uso da maconha e nem fazer apologia à ela. Meu único intuito é de apresentar meus motivos pessoais para não usar.
Eu poderia dizer a você que não fumo maconha porque sou cristão e minha religião não permite, mas não é. Poderia dizer que isto se deve ao fato de ter estudado sobre os efeitos da maconha no cérebro e saber que ela traz prejuízos a nossa concentração, memória, raciocínio e aprendizado; mas não é. Poderia te dizer também que não fumo maconha porque passei toda minha infância e adolescência dentro de uma clínica química jogando bola, nadando, soltando pipa e fazendo centenas de amizades com dependentes químicos em tratamento e por ter visto que o uso das drogas não lhes trouxe nenhum acréscimo em suas vidas, ao contrário, tiveram suas famílias afetadas e seus sonhos interrompidos. Mas ainda não é este o motivo de eu não fumar maconha. Também poderia dizer que não uso maconha porque de acordo com as leis do meu país o seu uso é proibido, mas não é por esta razão.
O real motivo de eu não fumar maconha se deve ao fato de eu saber que só precisa de paz quem não tem paz.
Me chamou a atenção uma vez quando um amigo me disse que ele fumava maconha pra ficar na paz de Jah (muitos não sabem, mas Jah é a abreviação de Jeová, o Deus da bíblia, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó).
Existe uma grande diferença entre “estar” na paz de Jah e “viver” na paz de Jah. O estar tem como característica a transitoriedade, ou seja, o que agora está pode-se não estar a daqui poucos minutos depois. E quando falamos de viver, no sentido ontológico, não se referimos a um simples estado, e sim a algo permanente. Onde existe vida, existe alguém vivendo.
Quando Jesus Cristo, o filho de Jah, esteve por aqui ele disse: Deixo-lhes a paz; a minha paz vos dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo (João 14:27).
E é nessa paz que tenho vivido, paz esta diferente de qualquer paz proporcionada pelos prazeres deste mundo.
Na paz de Jah esperarei pela vinda de seu Filho, que prometeu voltar me buscar para morar consigo em um lugar onde não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro e nem dor. Um lugar igual a este pode ser chamado de paraíso. Paraíso que, segundo a música Cada um cada um do grupo Combinação Lethal, não pode ser encontrado através da maconha.
Um dos significados do nome Jesus, nome escolhido por Jah para seu filho, é Príncipe da Paz. Então, se você quiser experimentar desta paz que estou te falando basta reconhecer que só Ele é a Paz e que não existe outra fonte de paz a não ser Ele.
Nossa, deixe eu parar por aqui porque já estou viajando demais nessa Paz hehe.
Curta aí esse Reggae e paz de Jah para o seu coração!



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bendito ou maldito Facebook?


Depois de alguns meses sem postar algo, estou novamente aqui para tentar expressar em palavras algo que tenho refletido em meus momentos a sós.
O tema é bastante comentado nos dias atuais e em quase todas rodas de conversa ele está presente. Refiro-me ao “bendito” Facebook, ou “maldito” rs.
Nesta rede social encontramos todos os tipos de postagens e comentários. Algumas vezes curtimos e compartilhamos uma publicação e outras vezes preferimos nem comentar. Muitas vezes criamos certa afinidade com alguns amigos do Face devido eles partilharem das mesmas coisas que gostamos e outras vezes nos surpreendemos com certas publicações de amigos por estarem se apresentando de uma forma tão diferente da qual imaginávamos.
Para continuar a falar sobre este assunto preciso somente fazer uma observação em relação a opção “curtir” do Facebook. Na versão em inglês o nome desta opção é “like” que traduzindo para o português tem mais o sentido de você gostar de algo.
E nós humanos, no contato com o outro nos definimos pelo que gostamos e não gostamos. Por exemplo, quando falo para alguém que gosto mais de doce do que salgado, eu estou apresentando quem é o Lucas para esta pessoa.
Até ai tudo bem, o difícil é quando o outro gosta mais de salgado do que de doce, ou acredita que somente comer salgado é saudável, ou se ele é diabético e não pode ouvir a palavra doce que sua diabetes já se desregula.
Para tornar mais clara esta questão, quero contar uma história sobre um avô, um neto e um burro.
Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos; "Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!".
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar; "Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal".
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o avô desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram; "Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!".
Diante disto, o neto desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena; "São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!".
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!
É bem provável que você já tenha passado por uma situação igual a deste senhor ao ter feito alguma publicação em alguma rede social. E como consequência disto nos surge uma pergunta. Então o que devo postar e o que não devo, já que nem todos pensam igual a mim?
Quero que saiba que meu intuito ao escrever este texto é também encontrar uma resposta para esta pergunta, mas ainda não tenho, o que tenho é uma dica.
Na bíblia existe um versículo muito interessante no livro de Provérbios 18:21 que diz: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Muitos ao lerem este versículo se lembram somente da língua falada, mas acabam por esquecer que também existe  a linguagem escrita que é a qual estou utilizando para  me  comunicar com você neste momento.
Quando falamos de vida falamos de início, de novidade, de coisas boas e quando falamos de morte nos referimos a fim, destruição, coisas desagradáveis.
Com isto, a pergunta que faço é: Você tem usado sua língua; seja ela falada, escrita, ou artística; para produzir vida ou morte? Para iniciar novas amizades ou para por fim nelas? Para construir ou para destruir? O poder pertence a você!
Antes de você usar sua liberdade de expressão para dizer algo reflita sobre o valor dessa expressão com liberdade.