Depois de alguns meses sem postar
algo, estou novamente aqui para tentar expressar em palavras algo que tenho
refletido em meus momentos a sós.
O
tema é bastante comentado nos dias atuais e em quase todas rodas de conversa
ele está presente. Refiro-me ao “bendito” Facebook,
ou “maldito” rs.
Nesta
rede social encontramos todos os tipos de postagens e comentários. Algumas
vezes curtimos e compartilhamos uma publicação e outras vezes preferimos nem
comentar. Muitas vezes criamos certa afinidade com alguns amigos do Face devido eles partilharem das mesmas
coisas que gostamos e outras vezes nos surpreendemos com certas publicações de
amigos por estarem se apresentando de uma forma tão diferente da qual
imaginávamos.
Para
continuar a falar sobre este assunto preciso somente fazer uma observação em
relação a opção “curtir” do Facebook.
Na versão em inglês o nome desta opção é “like” que traduzindo para o português
tem mais o sentido de você gostar de algo.
E
nós humanos, no contato com o outro nos definimos pelo que gostamos e não
gostamos. Por exemplo, quando falo para alguém que gosto mais de doce do que
salgado, eu estou apresentando quem é o Lucas para esta pessoa.
Até
ai tudo bem, o difícil é quando o outro gosta mais de salgado do que de doce,
ou acredita que somente comer salgado é saudável, ou se ele é diabético e não
pode ouvir a palavra doce que sua diabetes já se desregula.
Para
tornar mais clara esta questão, quero contar uma história sobre um avô, um neto
e um burro.
Um velho resolveu vender seu burro na
feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo.
Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de
escoteiros, escutaram os comentários críticos; "Como é que pode, duas pessoas
em cima deste pobre animal!".
Resolveram então que o menino
desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
Mais na frente tinha uma lagoa e
algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a
reclamar; "Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do
animal".
Constrangidos com o ocorrido,
trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o avô desceu.
Tinham caminhado alguns metros,
quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que
presenciaram; "Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele
fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!".
Diante disto, o neto desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
Diante disto, o neto desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a
fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali
estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena; "São mesmo uns
idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!".
O avô e o neto olharam um para o
outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então ambos pegaram o burro e o
carregaram nas costas!
É
bem provável que você já tenha passado por uma situação igual a deste senhor ao
ter feito alguma publicação em alguma rede social. E como consequência disto
nos surge uma pergunta. Então o que devo postar e o que não devo, já que nem
todos pensam igual a mim?
Quero
que saiba que meu intuito ao escrever este texto é também encontrar uma
resposta para esta pergunta, mas ainda não tenho, o que tenho é uma dica.
Na
bíblia existe um versículo muito interessante no livro de Provérbios 18:21 que
diz: “A morte e a vida estão no poder da
língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.”
Muitos
ao lerem este versículo se lembram somente da língua falada, mas acabam por
esquecer que também existe a linguagem
escrita que é a qual estou utilizando para me comunicar com você neste momento.
Quando
falamos de vida falamos de início, de novidade, de coisas boas e quando falamos
de morte nos referimos a fim, destruição, coisas desagradáveis.
Com
isto, a pergunta que faço é: Você tem usado sua língua; seja ela falada,
escrita, ou artística; para produzir vida ou morte? Para iniciar novas amizades
ou para por fim nelas? Para construir ou para destruir? O poder pertence a
você!
Antes
de você usar sua liberdade de expressão para dizer algo reflita sobre o valor
dessa expressão com liberdade.